
A sala Baden Powel, em seu aspecto “antigo”, possui um palco muito bom para shows, possui um P.A. condizente para o local (mesmo tendo um “rami” (barulho de interferência), razão deste rami que a parte elétrica da sala é em conjunto com as demais lojas da galeria). Os ingressos com preços bons: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia-entrada), para uma sala com capacidade para 500 pessoas. O público compareceu para prestigiar o bom Rock and Roll, pareceu que a casa estava com metade dos lugares ocupados.
Sobre o show:
O Vidal teve muito bom gosto ao escolher o repertório do Hendrix, tocou clássicos como
Sua performance foi digna do Jimi Hendrix nos palcos, com solos inspiradores, presença de palco com direito a tocar deitado no chão, com “caretas” e as vezes parecia estar dançando como se a guitarra fosse uma Dama (muito bom ver o guitarrista tocando como se a guitarra fizesse parte do corpo do guitarrista). Ainda bem que não tocou fogo na guitarra como muitas vezes o Hendrix fez (rs).
Fora seu ótimo desempenho musical, mostrou que é um mestre de cerimônias como poucos, através de falas, descontração e sempre com uma ironia inteligente em suas falas, pois é, um bom show não se faz somente com boa música, mas sim, como um conjunto de coisas.
A banda do Vidal – um Power trio – era composta por: Mac Willian (Bateria) e André Carneiro (Baixo), uma cozinha de primeira linha, coesa, com um groove de rock/R&B de ótima qualidade. Destaque para o talento de cada um, com vocabulário incrível em suas frases musicais e conseqüentemente em sua execução no palco. Sempre alertas às nuances da música e aos “sinais” do maestro Vidal, com dinâmicas muito bem trabalhadas em cada música (até arrisco dizer que usaram uns 4 níveis de dinâmica), parabéns ao trio!
Fiquem atentos, pois fiquei sabendo que rolarão mais shows bons como este na sala Baden Powell.