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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Bom dia e boa semana para “todos” (?)


Segunda-feira de sol, dia lindo e com gás para esta semana pré-carnaval! O fds foi maravilhoso, foram: sexta-feira; Jota Quest no Oi Noites Cariocas, sábado; Nikity City com programa familiar com direito até a chá de fralda de um amigo de infância e domingo; ensaio do bloco ESCANGALHA na Lagoa e passeio em Santa Teresa, por fim de volta ao apt com direito a Carpaccio no fim de noite de domingo, MCCMA!

Gostaria de me ater no show do Jota Quest na sexta-feira, não que seja a coisa mais importante que fizemos neste fds, mas pelas diversos pontos que comentarei aqui.

Logo ao chegar no Píer Mauá para o Noites Cariocas para assistir ao Jota Quest, já nos deparei com a ótima produção e profissionalismo de todos que estavam no STAFF do evento. Parabenizo meu xará Alexandre Accioly e sócios pelo exemplo de profissionalismo, o RJ estava precisando de eventos assim como referência, pois a exemplo do show da Madonna, uma bagunça de produção! Única ressalva que faço é que penso que o local que o público fica deveria ser maior.

Sobre a banda e o show, acho que estou ficando “velho”, vou contar uma historinha para você(s?), em 1996 fui convidado para integrar uma banda chamada FINCABAUTE, essa banda era a autora dos Hits “É coisa de Maluco.” e “Eu também quero dinheiro”, exaustivamente tocadas entre 1996 e 1998 (inclusive achavam que essas músicas eram do SKANK, isso porque a nossa gravadora era pequena e não investiu em nossa imagem). Nossos empresários na época eram o Ricardo Chantilly e o Sérgio Pitta (Agitt Produções), que em 1997 começaram a empresariar o Jota Quest também, isso bem na época do segundo disco deles “De volta ao planeta”. Com isso, acabou que as duas bandas se conheceram em um churrasco na casa do Pitta. Assim, desde então virou minha banda favorita no mercado nacional. Inclusive, sou fã de instrumento do P.J. (baixo) e do Paulinho (bateria), estes são muito melhores em seus instrumentos do que mostram nas músicas do Jota, já vi JAMS com eles e os “muleques” arrebentam mesmo!

Como disse, sempre fui fã da banda e sempre adorei seus shows – até a turnê do disco “Discotecagem Pop Variada” – onde o som, até essa turnê, era mais orgânico, mais groove, rock e com backing vocals e naipe de metais (inclusive no início desta turnê até usaram um percussinista, este que foi “limado” logo no início das viagens). No disco seguinte, “Até onde vai”, começaram com uma onda mais eletrônica (de leve – e acabaram de limar o Naipe de Metais) e neste último disco “La Plata”, assumiram a sonoridade eletrônica (e por fim, acabaram limando os Backing Vocals.....deve ser a crise mundial!), mas a coisa ficou uma mistureba, pois neste disco encontra-se samba-funk, groove e baladas (só não existe ROCK) isso tudo com pré-gravações com sons de música eletrônica. E com isso, acho que o show perdeu PESO, PEGADA e PIQUE de show que eles sempre tiveram. Por fim, continuo achando ser um bom show, mas longe do que eles tinham, espero que voltem ao groove, rock e pique de show.....de preferência com o naipe de metais e os backing vocals.

O mais importante a ser comentado da noite, novamente-mais uma vez, é o fato que as pessoas estão cada vez mais sem educação, sem respeito pelo próximo e muito menos pelo bem comum.

Fiquei num tipo de arquibancada, e ao meu lado estava uma menina (que parecia estar fora de si....talvez bebida misturada com certos entorpecentes...pois era o que parecia) e ao lado dela seu namorado. Começando o show, já na primeira música a referida menina começou a pular que nem uma louca e com os braços para o alto, os balançando como se estivesse num ambiente sem ninguém ao seu lado (parecia até que ia voar....sem querer sugerir nada....rs rs....mesmo que seria difícil diante da amplitude de sua silhueta), e numa dessas acertou a mão na minha cara pela primeira vez (prestaram atenção que eu disse “PRIMEIRA vez?!?!?!), antes da segunda música começar ela conseguiu me acertar pela SEGUNDA vez na cara, ou seja, paguei R$50,00 para levar tapas na cara em plena sexta-feira à noite?! Daí por diante quando a mão dela chegava perto eu segurava e afastava seu braço, percebi que a menina de “asas” nem ligava e continuava a “bater as asas”, então para não criar confusão chamei o namorado dela e falei o seguinte: “Cara na boa, pede para sua namorada parar de gesticular e bater com a mão na minha cara, estou sendo respeitoso e te alertando antes de fazer qualquer coisa com ela e que você não venha a gostar!”, ele me agradeceu e disse que falaria com ela. Vi que ele falou, mas passado uns instantes ela continuou, e bateu mais uma vez e eu olhei para o cara de cara feia e ele entendeu e falou com ela mais uma vez. Não satisfeita, ela começou a fumar e com o cigarro na “asa” começou a bater as asas novamente e caiu cinza em mim, mas segurei a onda e fiquei na minha. Depois já sem o cigarro, numa música agitada, bateu as asas com fervor e mais uma vez a asa me acertou na cara, aí não segurei e empurrei o braço dela com força e olhei com cara de ódio para o namorado fazendo-lhe perceber que estava disposto a encrencar a situação se fosse preciso e que ele não era capaz de controlar a namorada drogada dele, nisso o cara segurou ela e os dois começaram a discutir feio e o cara a afastou e assim consegui assisti o resto do show, finalmente no fim do show o carinha veio se desculpar mais uma vez e agradecer a ”moral” (fala dele) que dei a ele respeitando ele e a suposta mulher de asas namorada dele.

Pois é, como pode alguém ser tão sem consideração e respeito com o próximo assim? Imagino que todos que estavam ali queriam se divertir com a banda de rock na sexta-feira, depois de uma semana de trabalho forte, pagando caro por um show e não ficar se indispondo com pessoas que estão ali pelo mesmo motivo. Sinceramente, o que desejei para esta menina no fim da noite é que ela aprenda a respeitar as pessoas pela pior maneira possível, para ela nunca mais fazer nada parecido! Mas hoje penso e deixo “o cara” lá de cima decidir como fazê-lo. No sábado lembrei muito desta menina, ao encontrar uma pessoa que jamais pensei que encontraria, que durante muito tempo a alertei que mudasse pois senão ela uma dia ficaria sozinha e morreria desta maneira sem ninguém ao seu lado, e neste dia vi a solidão em seus olhos e gestos! Uma pena, pena mesmo! obs.: gostaria de agradecer a paciência de uma pessoa querida.

Volto a dizer, prestem atenção no quanto podem influenciar as pessoas ao seu lado com gestos, falas, silêncio e até pensamentos com suas energias. Todos nós temos este poder para isso! Vivam felizes e ajudando os outros a também serem.

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