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sexta-feira, 15 de abril de 2011

IRON MAIDEN – The Final Frontier Tour World Tour 2011 – HSBC ARENA – RIO DE JANEIRO – 27/03/2011, ou seria 28/03/2011?

Foi uma saga assistir ao show do Maiden desta Tour, pois como todos já sabem o show inicialmente previsto para o domingo dia 27/03/2011, foi adiado para o dia seguinte, segunda-feira dia 28/03/2011. Devido – em minha opinião – pela péssima organização da empresa responsável pelo show! Pois assim que cheguei ao local do evento e me sentei no meu lugar (cadeira nível 1), local este que ficava na mesma linha da pista VIP, mas mais alto e à diagonal esquerda do palco, assim eu poderia ver a pista VIP inteira de lado, e conseqüentemente ter o ângulo de visão que podia ver a parte interna do alambrado que dividia a pista comum da VIP, e no que me surpreendeu ver seguranças ainda prendendo uma peça na outra do alambrado e também percebi que estavam fazendo o mesmo no alambrado que dividia a pista VIP do palco, ou seja, de última hora, até comentei com amigos a falta de organização. Também percebi poucos seguranças, para o evento em questão.




















Não deu outra, assim que o Maiden entrou executando a primeira música, o Bruce (vocalista) não chegou a cantar uma estrofe inteira, parou de cantar e ficou assistindo o “educado” público da pista VIP quebrar metade do alambrado que dividia a pista VIP do palco, a banda continuou a tocar até o Bruce sinalizar para a banda parar. Depois disso, Bruce avisou que a banda iria interromper o show até a organização consertar o alambrado, e a banda voltaria em 15 minutos.


Vejam abaixo o remendo absurdo do alambrado que a organização fez:




Dessa forma, com um remendo MARAVILHOSO e de QUALIDADE INDISCUTÍVEL desse, Bruce retornou ao palco 40 minutos após a paralisação do show, sentou no palco e encarou o público cara a cara para informar que o show seria adiado para o dia seguinte no mesmo horário, devido à organização não ter conseguido consertar o alambrado a contento da produção da banda e que a segurança das pessoas e da banda sempre seria prioridade. O público reagiu de duas formas: protestos e quebradeira e aplausos para a atitude do Bruce. Minha opinião: Achei certíssima atitude da banda, pois nesse país tudo é feito “nas coxas”, e aí quando se faz contrato com ingleses, estes não aceitam tal comportamento e exigem o que está no contrato. Se fosse um show de qualquer banda nacional o show teria acontecido nas condições inadequadas. Entendo que muitos não puderam retornar no dia seguinte para assistir ao show, mas isso é uma coisa que os responsáveis pelo show terão que responder por isso. Esse comportamento do BRASILEIRO de fazer tudo “a Bangu” tem que parar, pois o Brasil atravessa uma fase de muita exposição para o mundo, a exemplo da Copa do Mundo e Olimpíada que acontecerão aqui, e infelizmente estamos muito longe do ideal para sediar eventos de primeira qualidade, e exemplos desse despreparo não faltam.


Show de abertura (que na realidade aconteceu no domingo) coma banda Shadowside foi muito boa, banda competente no som que se propõe e vocalista feminina com voz e performance de primeira, só pecou nas falas entre uma música e outra. Não entendo a necessidade de ficar anunciando o nome da música todas às vezes antes de tocar e soou falso as falas de “amor ao Rio de Janeiro”, os músicos muito bons cada um em seus instrumentos. Fica minha crítica a falta de definição do som, principalmente em relação ao baixista, mas não posso precisar se foi o músico ou o técnico de som.


A banda que conta com Dani Nolden nos vocais, Fabio Buitvidas (bateria), Raphael Mattos (Guitarra) e Ricardo Piccoli (Baixo) estavam divulgando o álbum “Dare To A Dream”.


Set list Shadowsade:

1. Gag Order (Inner Monster Out)

2. In the Night (Dare to Dream)

3. Red Storm (Theatre of Shadows)

4. My Disrupted Reality (Inner Monster Out)

5. I'm Your Mind (Inner Monster Out)

6. Highlight (Theatre of Shadows)


Show do Iron Maiden



A banda como sempre trouxe um show impecavelmente executado por cada um dos integrantes. Impressionante a vitalidade de cada um da banda, depois de tanto tempo os caras não param no palco, correm, dançam, pulam como se tivessem 20 e poucos anos de idade. Para esta tour a banda trouxe muito mais equipamento de efeitos especiais que da última vez que veio, também trouxeram quase todo o cenário do palco, e o ponto alto foi que trouxeram para os shows do Rio de Janeiro e São Paulo o BIG EDDIE, quando ele apareceu o público foi à loucura gritando e aplaudindo, fora o Eddie “alienígena” andando pelo palco e tocando sua própria guitarra. Como sempre o Maiden inovando em seus shows com os aparatos técnicos e de cenografia.


Curti muito este show, pois foi o primeiro que assisto da banda de uma tour de um CD de estúdio, é muito bom ver a banda executando material inédito ao vivo, tocaram 5 músicas do disco novo. Ainda mais com uma introdução do show com um vídeo muito bacana com um áudio poderoso de fundo.


Quanto à execução dos músicos é fabuloso, o bom gosto de cada integrante, o respeito de cada um pelo som do outro, a sinergia de cada um no palco e principalmente como as três guitarras se respeitam e se complementam no palco. O Maiden provou que se pode fazer um som melhor com esta formação atual com sexteto do que a formação clássica de quinteto do Live after death. Detalhes que só se ouvia nos discos de estúdio nas músicas, agora estão podendo ser reproduzidos no palco com as três guitarras.


Sobre a melhor “cozinha” do heavy metal, o que se pode mais falar desse duo preciso, encorpado, veloz e criativo que são os senhores Harris e McBrain? Steve comanda a banda com seu Fender com uma maestria como ninguém e acompanhado pela loucura motora do Nicko Macbrain, que parece que a cada dia está melhor no seu instrumento, impressionante a leveza e soltura na execução de seu Kit enorme, inclusive estava assistindo ao show de um ângulo e de perto que dava para ver a mão esquerda na caixa e foi nítida a percepção do uso da técnica Moeller, acompanho sua carreia desde eu entrou para o Maiden e é impressionante sua melhora como músico.


Quanto ao Bruce, esse cara é ligado em 220 v com certeza, canta, pula, berra, tem o público em suas mãos durante todo o show não deixando a platéia se cansar e com todo o respeito, o cara tem coragem de encarar o público inteiro a sua frente com as luzes brancas acesas, sentado na frente do palco, e dizer que o show está adiado e que é para todos voltarem no dia seguinte no mesmo horário e a grande maioria aplaudi-lo, é de se admirar tal comportamento. E fora isso tudo o louco ainda pilota o avião da turnê. Com certeza um exemplo de vida!


Findo este post fazendo um apelo aos organizadores do evento e ao público, aos primeiros, por favor, sejam mais profissionais e respeitem o artista e o público, o Brasil já está no cenário internacional de eventos e com isso precisa de empresas de entretenimento de primeira linha.


Quanto ao público, pelo amor de Deus, sejam mais educados, pois me respondam, Para que correria e quebrar a divisória da pista VIP? Esse é o público VIP?! Afinal num local como o HSBC Arena que de qualquer lugar se assiste muito bem o show!


Abaixo o set list e em breve postarei sobre o rei do Metal: OZZY.


O set list:



  1. Satellite 15... The Final Frontier

  2. El Dorado

  3. 2 Minutes to Midnight

  4. The Talisman

  5. Coming Home

  6. Dance of Death

  7. The Trooper

  8. The Wicker Man

  9. Blood Brothers

  10. When the Wild Wind Blows

  11. The Evil That Men Do

  12. Fear of the Dark

  13. Iron Maiden


Bis:



  1. The Number of the Beast

  2. Hallowed Be Thy Name

  3. Running Free

FOTOS: Site www.ironmaidenbrasil.com

domingo, 10 de abril de 2011

U2 em Sampa - Sábado dia 9 de abril de 2011

Gente, boa noite,

Acabamos de pousar de volta de São Paulo/Rio de Janeiro, depois de uma Big turbulência, pois fomos passar o fim de semana em Sampa, com o principal motivo de ir ao show do U2.


Decolamos sexta dia 8 de abril – GIG-GRU – em Guarulhos fomos para o Jardins para o Hotel Fórmula 1 (economizando após 4 meses de reforma do apt novo) pela Viação Pássaro Marrom (muito bom: pontual, preço justo, confortável, atendimento de primeira e muito educados/prestativos).


Na noite de sexta-feira fomos ao restaurante Veridiana no Jardins, simplesmente perfeito.


No sábado pela manhã fomos tomar café no Julice Bolangeri e dar uma passada para ver algumas peças na Feira da Praça Benedito Calixto, tive que segurar a onda para não comprar a discografia que faltava para minha coleção de CDS da Banda Gov’t Mule.


Às 18h o nosso taxista oficial de Sampa (Sr. Flávio...um ótimo profissional e uma pessoa ótima, quem for a SP e quiser um taxista, me liga que passo o contato dele) nos pegou no hotel para o show do U2 no Morumbi.

Público lotando o Morumbi

O SHOW


Contagem regressiva para o início do show

Logo ao entrar no estádio (fomos de pista comum) já nos deparamos com o monumental palco (ou seria uma nave espacial?) do U2, é de espantar a grandiosidade.

Primeira visão do palco ao entrar no estádio

Às 20h em ponto a banda de abertura MUSE (power trio – guitarra/voz, baixo e bateria – mas com pré-gravação de teclados e vozes por trás absurdamente sobreposta ao som executado) entrou no palco para fazer 40 min de show. Pergunta: Que calça rosa foi essa?!?!?!

MUSE - Foto O Globo

Gostei do som da banda, mas achei muito sobreposição de sons e efeitos a todo o momento em todas as suas músicas....cansa. O Bono, posteriormente, até os comparou a trios consagrados como o CREAM (trio do lendário guitarrista Eric Clapton) e Jimi Hendrix Experience....desculpe-me Bono, mas os trios citados estão anos luz a frente do MUSE, este precisa comer muita feijoada para chegar perto! Mas os músicos são bons em seus instrumentos, teve até um momento que o guitarrista puxou o riff secundário de BACK IN BLACK do AC/DC. Um bom show, deram seu recado!

Em seguida depois de uma chuva na cabeça do público, o U2 entrou no palco, e aí sim , todos os recursos de tecnologia do palco “aranha” foi executado no decorrer do show, nem tentarei descrever, pois em palavras não será possível! Só digo: assistam, é uma coisa imperdível!
Entrada da banda sendo transmitida no telão

Foi meu primeiro show do U2, as canções, as inovações que a banda sempre imprimiram em seus shows, a performance da banda como um todo e de cada integrante em seu instrumento são o que se tem de melhor no mundo para o som que a banda se propõe . Resenha do show, sugiro ler no no WHIPLASH. Mas citarei aqui a maneira como esse show me tocou.

O Bono é um artista de muito carisma e me pareceu ser muito verdadeiro e engajado no que diz, defende e luta por! Assistindo o show senti na pele literalmente a energia que a banda passa junto com o público, me emocionei em três partes do show. Sugiro não deixarem passar a vida sem assistir a um show do U2.

Impecável também são os mínimos detalhes da produção, da execução das luzes, técnica de som perfeitos, efeitos especiais, telão-palco, pontes giratórias, casaco com laser, microfone/trapézio pendurado, canhões de luzes que iluminam as nuvens no céu, “tudo isso e mais um pouco” num palco 360 graus literalmente.

O telão expandido para baixo como holofotes

No dia seguinte fechamos o fim de semana em Sampa com chave de ouro tomando um café da manhã chique (He He He) na rua Oscar Freire no Santo Grão, nos Jardins.


Times up....GRU-GIG, Lilica – Nikity City. Ufa…….


Em breve volto para escrever sobre os shows do Iron Maiden e do Ozzy Osborne.


Set list:


1 - “Even better than the real thing”
2 - “I will follow”
3 - “Get on your boots”
4 - “Magnificent”
5 - “Mysterious ways”
6 - “Elevation”
7 - “Until the end of the world”
8 - “I still haven't found what I'm looking for”
9 - “Stuck in a moment you can't get out of” (acústico)
10 - “Beautiful day”
11 - “In a little while”
12 - “Miss Sarajevo”
13 - “City of blinding lights”
14 - “Vertigo”
15 - “I'll go crazy if I don't go crazy tonight”
16 - “Sunday bloody Sunday”
17 - “Scarlet”
18 - “Walk on”

Bis 1:
19 - “One”
20 - “Where the streets have no name”

Bis 2:
21 - “Hold me, thrill me, kiss me, kill me”
22 - “With or without you”
23 - “Moment of surrender”