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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Dave Matthews Band 08/10/2010 - HSBC Arena no RJ



Este foi o terceiro show que assisti da Dave Matthews Band (DMB), os outros dois foram no Freejazz e no Rock In Rio III, só perdi o de 2008. Neste show no HSBC Arena no RJ, para esquentar o público a ótima banda O Teatro Mágico abriu os shows na Turnê Sul-americana, inclusive o próprio Dave Matthews teve um gesto bem bacana de humildade, ao subir no palco para anunciar o show de abertura do Teatro Mágico.

O Teatro Mágico (TM) é um grupo musical, formado em São Paulo, criado por Fernando Anitelli. O TM é um projeto que reúne elementos do circo, do teatro, da poesia, da música, da literatura, da política e do cancioneiro popular tornando possível a junção de diferentes segmentos artísticos numa mesma apresentação. O show de abertura foi muito bom, músicos competentes, malabaristas, trapezistas, efeitos especiais, palhaços, equilibristas aliados a uma música de altíssima qualidade e letras “cabeças”, como são as da DMB também!


Sobre o show da DMB, sem comentários sobre o talento de cada um, primor de talentos juntos, destaque para o baterista Carter Beauford com sua técnica e bom gosto em sua performance.

O clima do show foi de uma grande JAM entre os músicos, com introduções das músicas estendidas e solos enormes, sempre com a interação dos demais músicos nos solos de cada um. Tornando assim o show “difícil” de ser assimilado, parecia que os caras estavam tocando especificamente para músicos, por isso adorei mais ainda. Foram poucas as músicas digamos “mais pop” deles como “Ants Marching” e “Crash Into Me”, desta maneira, quem não era musicista ou estava assistindo o primeiro show da DMB pode ter sentido dificuldade de assimilar o som da banda.


Destaque para as participações especiais dos músicos Brasileiros: Carlos Malta na flauta e Gabriel Rossi na gaita.

Sobre o HSBC Arena (RJ), acho um quase-ótimo local para shows, por ter bom estacionamento, local amplo, bom palco, boas opções de locais para se assistir ao show. Para quem não quer ir de pista VIP indico a “cadeira nível 1” que a meu ver possui melhor visibilidade que a pista Premium, por ser na mesma distância do palco – só que na diagonal – e sem nenhuma cabeça na sua frente e sem apertos, só é ruim a qualidade da cadeira que não é confortável e para shows longos que foi o caso deste, dói muito a coluna.


A única crítica aqui é a demora para o início dos shows. Penso que isso é um desrespeito com o público. Só aqui no Brasil que ocorre isso, no exterior as bandas começam os shows no horário e os shows começam mais cedo, tipo 20h. Aqui o show principal começou quase meia-noite.

Set list do show:


Seek Up
Pig
Shake Me Like a Monkey
Lying In The Hands of God
Funny The Way It Is
Pantala Naga Pampa >>
Grey Street
#41 +
So Right
Seven
Dancing Nancies
Crush
Lie In Our Graves >>
Bartender ~
Why I Am
Crash Into Me
Ants Marching
-------------
Some Devil *
You & Me
Rapunzel

* Dave solo
+ Participação especial de Carlos Malta na flauta e Gabriel Rossi na gaita
~ Participação especial de Carlos Malta na flauta



sexta-feira, 15 de outubro de 2010

SHOW BON JOVI SÃO PAULO 06/10/2010

Boa noite senhoras e senhores,

Escreverei sobre a saga “quase-tranqüila” que foi ir ao show do Bon Jovi (BJ) em São Paulo (Morumbi) no dia 06 de outubro de 2010:

Tudo começou há meses quando soubemos que o BJ viria ao Brasil, logo no primeiro dia de venda na Internet compramos os ingressos e em seguida, as passagens de avião e reserva no Íbis Congonhas, isso antes de anunciarem que o BJ tocaria no RJ também. O que no final foi bom, pois posteriormente marcaram o show do BJ no RJ na mesma data do show do Dave Matthews Band no RJ (este que também já tínhamos comprado ingresso).

A viagem:

Chegamos no Santos Dumont às 14hs para embarcarmos no vôo da GOL das 15:10h, por sorte entramos na sala de embarque logo que chagamos, pois quando estávamos na sala de embarque por volta das 14:20h, ficamos sabendo (mas sem nenhum aviso da GOL) que nosso vôo das 15:10h tinha sido cancelado por um problema técnico na porta do avião. A “adorável mocinha” da GOL nos informou que faria o favor de nos incluir no vôo das 14:40h, pois já tínhamos entrado na sala de embarque. Ou seja, só por isso, caso não tivéssemos entrado cedo na sl de embarque, chegaríamos tarde em SP. Enfim, o vôo foi tranqüilo e chegamos mais cedo do que prevíamos em SP.

O hotel:

O sempre bom e previsível Íbis.....sem surpresas e muito prático e objetivo. Para este tipo de viagem é o hotel perfeito.

A ida para o Morumbi e o local do show:

Pegamos um taxi com um senhor falante e cheio de conselhos...rs. Passamos no Hotel Trip para pegarmos um casal de amigos que também iriam ao show (eles já assistiram mais de 10 shows do BJ) e levamos quase uma hora e meia até o estádio do Morumbi, devido ao maravilhoso trânsito da cidade de São Paulo.

A entrada ao estádio foi muito tranqüila, tudo muito organizado e pessoas muito bem treinadas. Tinha pequenos lugares que vendiam comidas sem fila e banheiros limpos e grandes, sem filas.

Compramos ingressos para o setor “Cadeira Especial Premmium”, lugar bom para ver o show, cadeira confortável e coberto. Muito boa aquisição para quem não queria ficar em pé na pista ou na pista VIP muito apertado, afinal o local quase lotou (foram 65 mil pessoas).

O show:

Em relação ao show de abertura da banda gaúcha Fresno, vou me dar ao direito de não comentar, afinal nem vale o esforço da digitação no teclado deste notebook.

O show começou por volta das 21:30h e durou 3 horas recheado de hits e algumas músicas do disco novo THE CIRCLE. O show foi incrível, muito bom, só o áudio que oscilava às vezes ficando um pouco velado.

Escuto BJ desde o segundo CD deles, mais ou menos desde 1985, a banda mudou bastante seu som no decorrer de sua carreira, nesta época a banda era mais rock and roll e com as mudanças a banda ficou bem mais pop e como carro chefe investiu nas baladas, quem não lembra das baladas clássicas do BJ como “Never Say Goodbye”?

Começaram os trabalhos com uma música que aqui no Brasil nem é tão conhecida, Blood on Blood, mas logo tocaram o clássico tocado exaustivamente no Brasil: You Give Love a Bad Name, essa cantada por todos os presentes no estádio. E assim foi no decorrer no set list (listado no final deste post).

Uma coisa impressionante e ensurdecedora eram as mulheres, de todas as idades, gritando estericamente no decorrer de todo o show, bastava uma frase, dancinha ou até mesmo um close do Jon Bon Jovi no telão que todas enlouqueciam. Incrível que pessoas paguem um ingresso para assistir a uma banda e só ficarem berrando ao invés de escutarem a música, curtirem as nuances das músicas, etc. Não, preferem ficar berrando “por uma imagem” do que apreciar a música.

Lembram-se que os Beatles pararam de fazer show pela razão que nos shows deles as mulheres berravam tanto que o barulho da gritaria era mais alto que as caixas de som e muitas vezes a banda parava a música no meio porque nem mesmo eles conseguiam escutar o que estavam tocando? Hoje em dia isso só não acontece por que a tecnologia melhorou muito as aparelhagens de som.

Sobre o preconceito que muitos possuem ao falar sobre homem gostar do som do BJ, afinal aqui no trabalho quando souberam que eu iria ao show foi uma gozação só. Mas a verdade é que os caras fazem um som muito bom, executam muito bem cada um sua função na banda e os dois músicos de apoio (Hugh Mcdonald-baixista e 2º guitarrista) são side-mans competentíssimos. Curto a banda pelo som, o Jon Bon Jovi canta muito bem, tem o domínio da platéia o tempo todo, o guitarrista Richie Sambora como sempre muito competente tanto na guitarra quanto nos vocais (até cantou como lead vocals a canção Lay Your Hands on Me), o tecladista David Bryan (com seu cabelo miojo) comanda toda a parte de programações, timbragens e um dos mais talentosos da banda e por fim o baterista Tico Torres, que sinceramente sempre achei o mais fraco da banda, mas até que gostei mais dele tocando ao vivo do que das vezes que o vi em víd eos de shows.

O show no todo é digno de um dos melhores do mundo da cena pop/rock, hits que não acabam mais, explosões, fogos, lasers, telões de LED com uma nitidez absurda sincronizados com cada música tocada, músicos competentes, interação com a platéia que poucas bandas possuem e uma das poucas bandas que ainda lotam sozinha um estádio de futebol tocando rock and roll.

Após a última música do BIS “Livin' On a Prayer”, Jon despediu-se, mas a platéia estava tão animada que começou a fazer uma festa cantando, berrando, fazendo um barulho imenso que fez com que Jon ficasse encantado com o público paralisado, estático, observando a reação da platéia. Chamou sua banda para juntar-se a ele para decidirem qual seria a música saideira, e em seguida tocou a última da noite: Bed of roses.


Obs: Gostaria de agradecer ao estilo aventureiro de viagem, bom gosto musical e a disposição da Sra. D.

Setlist :

1.Blood on Blood
2.We Weren't Born to Follow
3.You Give Love A Bad Name
4.Born To Be My Baby
5.Lost Highway
6.Superman Tonight
7.In These Arms
8.Captain Crash & The Beauty Queen From Mars
9.When We Were Beautiful
10.Runaway
11.We Got It Going On
12.It's My Life
13.Bad Medicine
14.Lay Your Hands on Me
15.Always
16.Blaze of Glory
17.I'll Be There For You
18.Have a Nice Day
19.I'll Sleep When I'm Dead
20.Work for the Working Man
21.Who Says You Can't Go Home
22.Keep The Faith

Bis

23.These Days

24.Wanted Dead Or Alive
25.Someday I'll Be Saturday Night
26.Living On a Prayer
27.Bed of Roses