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Alex Vieira http://www.myspace.com/alexvieiramusic

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009



Bom dia meus amigos leitores,

Essa semana foi tipicamente “normal”, nada de grandes surpresas mesmo tendo vivenciado 3 acontecimentos ruins, mas no resultado final a semana foi boa.

Acontecimento 1: Na terça-feira para fazer uma “boa ação”, acabei pegando o Metrô na estação Praça Onze para ir para o trabalho (salto na estação Carioca – vacilei, devia ter “andado para trás” duas estações e aí sim ter pego em direção Zona Sul [que absurdo ter que fazer isso na
CIDADE MARAVILHOSA, futura cidade Olímpica]). Com isso tive o desprazer de ver como parte da população carioca se presta a certas situações tão passivamente em relação a quem os faz passar por situações degradantes (Governo e a empresa Metrô Rio, esse cada dia com um serviço pior) e ironicamente, entre “eles”, se empurram, se xinguam, se apertam como estivessem numa lata de sardinha...literalmente falando, uma menina até disse que já tinha torcido o pulso nesses apertos dentro dos carros do metrô e mais,....pessoas desmaiando (e caindo em pé, afinal nem tinha espaço para elas se mexerem) e passando mal (vomitando em pé nos outros....isso mesmo horrível de se ver e até de se ler aqui). Parece gado sendo transportado, tipo aqueles caminhões que vemos nas estradas transportando os boizinhos e vaquinhas. Cenas essas que me chocaram muito e vi como sou “sortudo” de não passar por isso diariamente.

Minha opinião é que grande parte disso tudo é realmente culpa e má eficiência dos órgãos do governo, mas também gostaria de pontuar a falta de “respeito” que o povo carioca (brasileiro) se presta, aceita ser tratado de qualquer maneira, diariamente e sem mínima perspectiva de melhoria. “E assim caminha a humanidade!”

Obs: não estou aqui para julgar ao que o povo se presta, mas sim a realidade de fatos que presenciei. Pois ao comentar com Djudi o ocorrido, ela me perguntou: “Será que aquele empresário que só anda de helicóptero e me olha andando de carro ou metrô na zona sul, também diga com seus olhares lá de cima: Como essas pessoas podem andar neste engarrafamento de carro?” Pois é, fica a discussão no ar.

Acontecimento 2: Como vocês já devem ter lido em Posts anteriores neste Blog, toco com o guitarrista de rock/blues Victor Gaspar Trio (
www.myspace.com/victorgaspartrio).

Estamos com um show muito bom, ensaiado e com um entrosamento de banda que há muito não participava nesses meus anos de estrada. Mas ironicamente estamos numa “encruzilhada” (termo bom este no que se refere ao Blues....he he he), pois estamos com um show muito bom, somos uma banda de somente 3 pessoas (economicamente viável para viagens e cachês), com um bom CD gravado para ser mostrado para contratantes e os integrantes com muita vontade de tocar, mais do que ganhar dinheiro com isso (afinal nenhum dos 3 precisam da grana de show para viver).

Mas parece que por tocarmos rock/blues seja tão difícil viabilizar a venda de nossos shows. Estamos procurando uma pessoa para vender nossos shows (para se ter uma idéia decidimos oferecer 40% do valor de venda do show para o empresário/produtor), já que cada um de nós não tem tempo para isso, pois trabalha em outra coisa, filhos e todas as outras coisas da vida de 3 homens casados (rs). Por isso estamos em busca de um produtor/empresário para vender nosso trabalho e cair na estrada.

Nessa semana tivemos a resposta de uma pessoa que iria ser nossa empresária, estávamos contando muito com isso, pois eu já tinha trabalhado com ela vendendo shows com outra banda (que tocava todas essas músicas de banda de baile) que toquei, e assim estávamos esperançosos que a coisa iria deslanchar. Mas recebemos um telefonema dela que nos disse a seguinte frase: “Não poderei vender o trabalho de vocês, pois mesmo averiguando ser de altíssima qualidade, achei o trabalho pesado para o estilo de som que trabalho. Desculpe, mas desejo sucesso para vocês.” Foi um banho de água fria, mas como nós acreditamos muito no trabalho, continuaremos a procurar.

Será possível que é tão difícil vender música de qualidade neste país? Afinal já tocamos em diversos lugares/festivais e estados deste país, inclusive no Festival Internacional de Blues do Circo Voador e o Victor já foi considerado um dos melhores guitarristas do país nesse seguimento.

Acontecimento 3: Discussão? Pra quê? O mundo e as pessoas estão “acontecendo” e se lixando para tudo que diz respeito à pessoa ao lado. Desrespeito, trânsito louco, profissionais incompetentes e irresponsáveis, pessoas mal educadas, violência, pouco caso das pessoas para tudo, pessoas se lixando para relacionamentos que propuseram e se comprometeram (será mesmo ?) a entrar e quase destruindo a vida de outras ou mesmo de filhos que nunca pediram para nascer e vivenciar isso.

Será que histórias de desrespeito vendem tanto assim, será que é isso que importa? A frase que escutei mais de uma vez foi: “Histórias de amor que dão certo com fidelidade não vendem e nem dão ibope!” Bem, então como um amigo de trabalho fala: “Então é isso né? Não tem jeito!”

.....devo ser chato mesmo e ter nascido no mundo errado, pois continuarei a tocar rock/blues, odiando pagode, funk e axé, casado e acreditando que não precise praticar as ações que dão ibope. Como SEMPRE DISSE na época que era “famoso” tocando na Xuxa, Faustão, Gugu, Programa Livre, Angélica, escrevendo para revistas de música e viajando por este mundo fazendo shows w dando entrevistas: “Prefiro ser um músico conceituado no meio musical a ser um músico famoso de programas de TV.” É, DEVO MESMO SER UM E.T.

OBS 1: As partes boas da semana são impublicáveis aqui, ou talvez não devam ser publicadas por não darem ibope.

OBS 2: Domingo eu vou ao maracá assistir meu Flamengo ser campeão! Se não for campeão, semana que vem escrevo para vocês a experiência com a língua queimada. he he he

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