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Alex Vieira http://www.myspace.com/alexvieiramusic

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

4º Show de 2010


Bom dia nesta quinta-feira chuvosa no Rio de Janeiro,

Como alguns sabem, sumi neste carnaval com o intuito de fugir do carnaval do Rio de Janeiro, dos blocos, da sujeira nas ruas, do samba MUITO mal tocado na maioria dos blocos e da falta de educação geral que se instalou na cidade do Rio de Janeiro. Afinal o carnaval do ano passado fiquei em Ipanema mesmo e foi uma loucura, só para ir pegar um DVD na Locadora era um inferno.

Vamos lá......., decidi “esconder-me” em Visconde de Mauá (Maromba e Maringá), há anos que não ia por aquelas bandas de lá. Fui procurar sossego numa pousada tranqüila uma temperatura bem mais amena que a do Rio de Janeiro (que anda beirando os 50ºC – cheguei a sentir frio a noite) e ficar longe das praias lotadas do Rio de Janeiro. Mas o que não esperava era assistir um show de Jazz/Música instrumental Brasileira em pleno carnaval.

Na segunda-feira de carnaval jantei no Hotel Terra da Luz, e assisti ao meu 4º show de 2010. O show foi do saxofonista e flautista Léo Gandelman, no formato “Duo”, ele tocou com o Renato Fonseca (tecladista do Djavan).

O Léo Gandelman foi o responsável por despertar-me para a música instrumental e depois para o Jazz Brasileiro, pois na época (20 anos atrás) eu fazia aula com o mestre e amigo Claudio Infante, e este era o baterista da banda do Léo Gandelman, assim, na época assisti a diversos shows do Léo Gandelman, que por sinal sua banda era integrada com ótimos músicos: Alexandre Carvalho (Guitarra), Renato Neto (teclados – atual Prince), Fernando de Souza (Baixo) e Claudio Infante (bateria).

O Hotel Terra da Luz é de primeira qualidade, nos mínimos detalhes, jardim de entrada super bem cuidado, atendimento dos funcionários (desde o responsável pelo estacionamento até o maître), as instalações do hotel e restaurante impecáveis (obs: só Sra. Djudi que não gostou das cortininhas das janelas do restaurante....rs), o jantar foi uma delícia. E incrível, acredita que nas mesas tinha o seguinte aviso: “Durante o show, por favor façam silêncio e apreciem a música!”ótima essa, adorei. Recomendo!

Sobre o show, foi um prazer rever o Léo Gandelman depois de anos, continua sendo um ótimo profissional. Como já dito, o formato do show foi em Duo, criando-se uma liberdade de improviso entre os dois músicos e participação da platéia (que segundo o Léo, chamou/usou as palmas da platéia como “baterista” na interação com esta, coordenadas pelo saxofonista). Sem falar na sua capacidade de entreter a platéia nos intervalos entre as músicas, sempre com uma boa história relacionada a música e na vida pela estrada de sua carreira.

Muito bom ver que ainda existem músicos que “tocam” de verdade, com uma capacidade/talento musical de improviso impressionante. O Duo tocou composições do próprio Léo Gandelman, como também tocou temas consagrados por compositores brasileiros e americanos como Durval Ferreira, João Donato, Pixinguinha, Herbie Hancock, entre outros.

Uma noite ótima com muito Jazz em pleno Carnaval, começo de ano perfeito. (afinal o ano no Brasil só começa depois do carnaval).

Abraço a todos e bom fim de semana,

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

3º Show de 2010


Bom dia a todos,


Este é especial. Falarei do 3º show que assisto em 2010 e o melhor até o momento – FREJAT no Noites Cariocas no Armazém nº 4, Rio de Janeiro. Desejava assistir este show há muito tempo, pois tinha certeza que seria um bom show em todos os aspectos, e não me decepcionei (mesmo que minha companhia não tenha gostado muito....rs rs rs rs).


Gostaria de começar a comentar pela estrutura do evento Noites Cariocas. Comprei o ingresso pela Internet e correu tudo perfeito, ingresso chegou em casa sem problemas e rápido. O estacionamento era no Píer Mauá, e a produção disponibilizou microônibus para levar até o Armazém nº 4 e na volta idem. Minha única restrição foi no final, quando ninguém estava na saída do estacionamento para conferir o ticket do estacionamento, ou seja, se roubassem um carro do estacionamento, sairíam sem problemas.


No local do show, o Armazém nº 4, tudo perfeito, lounges bem decorados e muito espaçosos, bebida gelada, desde cerveja até dinks bacanas, passando pelos refrigerantes. Com as equipes e seguranças muito bem educados. Só não curti as pilastras de aço cercando a pista do show, em alguns ângulos elas atrapalhavam.


A pergunta que não quer calar sobre shows no Rio de Janeiro: Qual a razão dos shows começarem tão tarde? (Show de abertura [Mariana Aydar] às 23:30h e Show principal [Frejat] à 01:10h). Não vejo o porquê disso, até porque no ingresso dizia que o show de abertura seria 22h e o principal as 23:30h.


Vamos ao show. Com uma banda ÓTIMA integrada pelos músicos: Billy Brandão, na guitarra; Marcelinho da Costa; na bateria; Bruno Migliari, no contrabaixo elétrico e Maurício Barros, nos teclados. Todos muito talentosos, com bom gosto ao executarem seus instrumentos e com um entrosamento ímpar entre a banda e o Frejat. Ótima dinâmica, mesmo para um show de ROCK, bons solos, mesmo nas músicas mais pops, e a banda muito confortável em tocar com as pré-gravações, ou seja, uma banda de primeira linha.


A cada dia, show, disco, etc. Frejat está melhor como front man, vocalista e guitarrista. Mesmo na carreira solo não esqueceu seu lado “selvagem” de guitarrista, executando ótimos solos, grooves e timbragens rock and roll. Que bom que não virou um cantor romântico em sua carreira solo. O sangue de “roqueiro” contra o sistema ainda corre em suas veias. MUITO BOM ISSO!!!!!!!


Frejat abriu o show com uma música da Marina Lima numa versão pesada, tocou músicas antigas dos seus três discos, fez um set de músicas do Barão Vermelho, fez um medley com músicas do Legião, Paralamas e Tim Maia, tocou “Malandragem” (música dele para o Cazuza e sucesso na voz da Cássia Eller), tocou uma da Adriana Calcanhoto (numa versão New Metal) e por fim tocou uma do Vinícius Cantuária. Achei quase perfeita a configuração do show, só ressalvo que o show deveria ter mais músicas da carreira solo, dispensaria a versão da Adriana Calcanhoto, do Legião e do TIM Maia no medley, penso que essas músicas não acrescentaram em nada ao "corpo" do show, mas as demais compuseram o show muito bem.


No final, ficou o desejo de ter o DVD deste show, um show merecedor de registro visual e de áudio. Mas infelizmente outro dia li na internet que o Frejat estava captando verba de patrocínio para gravar o DVD deste show, mas que estava difícil conseguir. Uma pena para a música brasileira não registrar este show.


Ao sair do show ficou a vontade de assistir novamente.


Abraços a todos e um ótimo carnaval......eu me isolarei com Djudi na serra para um ótimo OFF-CARNAVAL.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010



No dia 28 de janeiro fui ao meu segundo show do ano de 2010, Karla Sabah no Teatro Rival (RJ), a convite de um amigo da minha esposa e meu novo amigo: Daniel Drummond – Guitarrista da banda.


Primeiramente deixo aqui meu agradecimento pelos convites de cortesia.


Quanto ao show gostaria de classificá-lo como um show SAMBA-POP-CÊNICO-OVER, explicado abaixo:


- SAMBA, por ter sido quase em sua totalidade samba;

- POP, por ter pré-gravação com looping pop em 90% das músicas;

- CÊNICO, por ter todo um aparato teatral no show, desde marcação/encenação conforme a letra da música, quanto figurino e pausas no show para uma dupla recitar poesias de acordo com o tema do show;

- OVER, por todo show ser muito exagerado (na minha opinião): maneira de cantar, interpretar as letras, cenário, etc.


Sobre os músicos, o pessoal era competente e muito ligado a todo momento na cantora. Um show sem erros de execução, perfeito em sua forma. Destaque para o Baixista e para nosso amigo guitarrista, com bons solos e bases muito bem colocadas com uma dinâmica perfeita. Só não gostei da timbragem do teclado com sons bregas, lembrando alguns sons do antigo DX-7 da Roland (mas OK ,deve ter sido o diretor musical que deve ter pedido tais timbragens).


O teatro Rival mais uma vez surpreendeu, com a reforma que fizeram, bom ar-condicionado, boa acústica, bom atendimento, som bom, luz boa....só reclamarei sobre o quanto as mesas/cadeiras são próximas uma da outra, mas como a casa estava praticamente vazia, sobrou espaço para empurrarmos as cadeiras e mesas.


Obs: Não estou dizendo que o show é ruim, mas para mim possui estas características e não me agradou. Mas para quem curte shows neste estilo é um prato cheio, pois muitos que estavam lá aplaudiram com entusiasmo.