The Michael Landau Group - na 8ª edição do Rio das Ostras Jazz & Blues Festival

Boa tarde desta quarta-feira a todos, primeiro minhas desculpas pela ausência por aqui, mas MUITA coisa vem acontecendo, a exemplo que não durmo há 3 dias seguidos. Mas como alguém diz, “chega de xurumelas”.

PALCO IRIRY

Falarei do show que mais gostei na 8ª edição do Rio das Ostras Jazz & Blues Festival, mas antes disso, um pouco da estrutura do festival e pousada que fiquei em Rio das Ostras.

Com Gary Novak

Como já disse aqui, este ano me dei ao luxo de viajar para Rio das Ostras exclusivamente para assistir ao festival. Ficamos hospedados na Pousada Belmare, muito boa a pousada (limpa, atendentes cordiais, estacionamento, muito bem localizada na quadra da praia de Costa Azul [perto do palco principal do festival – razão esta primordial para minha escolha do hotel], bom café da manhã; só pecou pelo chuveiro que não esquentava muito [mas foi trocado assim que reclamamos] e podia ser mais bonitinho em alguns detalhes.

Uma ótima dica é o Bistrô Bartrô em Rio das Ostras, comentários abaixo “roubados” de um Blog familiar:

A comida é impecável. As entradinhas já me ganharam: souflezinho de bacalhau com saladinha e tapioca de gorgonzola com crosta de parmezão. Os pratos principais também não ficaram atrás. O lugar é uma graça e os donos simpáticos. Os garçons, bem, esses continuam sem entender muito bem o que o cliente quer, mas isso é outro papo, pra outro post, sobre a qualidade sofrível dos serviços no nosso país. O Bartrô ainda faz parte da Associação dos Restaurantes da Boa Lembrança, e tem aqueles pratinhos fofos espalhados pelas paredes. O Bartrô fica na Rua Jandira Pimentel, 449, em Rio das Ostras. Mas se você tentar chegar com o GPS (nosso caso), ele não irá reconhecer.

Eu, Gary Novak, Big Joe Manfra e Jefferson Gonsalves

O show que mais gostei do festival foi o Power Trio do The Michael Landau Group, assiti aos dois shows: 3 de junho no palco principal e 5 de junho no palco da lagoa de Iriry. O primeiro aconteceu numa noite chuvosa e fria, e assistimos de longe sentados numa mesa do “complexo de barraquinhas de restaurantes apertadinhos” (seja lá o que for isso...sic). O palco principal era grande e com uma ótima estrutura de iluminação, mas o que mais me impressionou foi a qualidade do som do P.A., com uma definição impressionante, mesmo lá atrás na última fileira. O segundo show foi num palco bem menor e com um som um pouco “velado”, mas competente.

A performance do The Michael Landau Group nos dois shows foi impecável, digno de um poderoso power trio, com uma cozinha consistente [Gary Novak (bateria – ex-Chick Corea, Bob Berg, Alanis Morissette, Lee Ritenour, etc.) e Travis Carlton (baixo – filho do grande guitarrista Larry Carlton e atual do Robben Ford)] e criativa no decorrer das improvisações do guitarrista líder e de suas próprias dentro do groove. Michael é um guitarrista extraordinário, onde prima não só pela técnica, mas também pela sonoridade (bem incomum, só me fez lembrar um pouco a sonoridade do Jeff Beck) e musicalidade, passeando pelo Jazz, Blues, R&B e até um Reggae disfarçado de shuffle. Me senti diante de um novo Deus da guitarra como outros do gênero que nós conhecemos.

Encontrei amigos do Espírito Santo lá, destaque para Clauber Fabre (de óculos escuros - guitarrista da Daúde)

Gostaria de deixar aqui minha sugestão para as próximas edições, criem locais com cobertura, pois nesta edição a chuva atrapalhou e muito. Nós até que tivemos sorte pois fora a primeira noite, as demais assistimos num camarote.

Comentarei os demais shows em seguida, até lá.