
Graças a Deus e ao nosso amigo Toninho deu tudo certo, agora só falta a recuperação.
Só temos a agradecer.
Bem, este é meu espaço para escrever críticas de shows que assisto, resenhas dos shows que faço, experiências musicais de qualquer tipo e outros casos que me deparo "na estrada". Sejam muito bem vindos....comentem, discordem, concordem, opinem, ou seja, participem.
Depois de muito tempo voltei ao Hard Rock Café (RJ), pois Sábado, dia 16 de Outubro, a banda norte-americana Winger apresentou-se no Brasil.
A banda tentou começar às 19 horas, mas ainda nos primeiros acordes os amplificadores de baixo e de uma das guitarras simplesmente desligaram após um estrondo. O líder da banda Kip Winger e um dos produtores explicaram o que aconteceu, “problema técnico”.
O show foi todo no clima “entre amigos”, interação total entre os músicos e a platéia. Afinal é sempre bom assistir um show bem de perto e podendo interagir com os músicos a todo o momento, diversas vezes os músicos se aproximavam do público a ponto de encostarem nas guitarras.
O guitarrista Reb Beach (também guitarrista do Whitesnake) como sempre com sua boa técnica e performance de “guitar hero”.
A grande razão de eu ter ido ao show foi para assistir o ótimo baterista Rod Morgenstein (também baterista da banda Dixie Dregs ao lado do Steve Morse), acompanho sua carreira há muito tempo, desde a primeira vez que vi seu vídeo aula no início dos anos 90. Como de costume, fora sua atuação nas músicas serem impressionantes, seu solo acompanhando uma base pré-gravada foi de alto nível, com certeza Rod é um baterista “Line Up”.
O outro guitarrista John Roth mostrou que sua praia é mais voltada para o Blues, como todos puderam averiguar em seu solo principal no show.
O líder Kip Winger mostrou boa voz, competente baixista e pianista (principalmente cantando e tocando em “Miles Away”, o hit clássico da banda).
Nada como um bom show internacional no final de tarde de um sábado no Rio de Janeiro.
Set List:
Pull Me Under
Blind Revolution Mad
Easy Come, Easy Go
Stone Cold Killer
Rainbow in the Rose
Deal with the Devil
Down Incognito
Your Great Escape
You Are The Saint, I am The Sinner
Headed for a Heartbreak
Can´t Get Enough
Seventeen
Bis:
Miles Away
Madalaine
Helter Skelter (clássico dos Beatles)

Assistir ao Neal Peart é uma experiência única, toda sua performance, seus grooves ímpares, modificações constantes dos compassos e dinâmicas soam como se fosse à coisa mais fácil do mundo de se executar na bateria, mediante a facilidade com que este baterista fenomenal pilota sua nave espacial (o set de bateria o rodeia por completo e ainda gira sobre o próprio eixo em seu solo).
O show do Rush nesta turnê denominada de “Time Machine” (foram 3 hrs de show - com destaque para a execução na íntegra, e na ordem das faixas, do disco "Moving Pictures" – 1980) é uma bênção para todos os fãs, desde os aficionados pela banda, como também por aqueles que curtem as mais famosas músicas da banda, pois tocaram seus hits (primeira parte do show) e ainda por cima músicas que nunca executaram ao vivo como parte das músicas do disco “Moving Pictures” (segunda parte do show). Tudo isso intercalado por um solo de bateria do mestre Peart com direito a bateria acústica, bateria eletrônica, vídeos sincronizados no telão com a pré-gravação que ele estava tocando em cima. 
Alex Lifeson: Responsável pelas guitarras, violões, violão de 12 cordas e um quase bandolim, fora os backs;
Neil Peart: É o mestre da bateria de todos no seguimento progressivo. Ainda por cima, é o letrista da maioria das músicas do Rush.

A Praça da Apoteose ficou pequena para a grandiosidade do Rush e suas músicas, retocadas por uma iluminação moderna/móvel de acordo com cada música executada, acompanhadas por projeções nos telões de vídeos específicos para cada música intercalados com imagens dos integrantes ao vivo.