De volta às resenhas......
Estou atrasado diante dos diversos shows que assisti neste hiato nas postagens por aqui, sendo assim postarei fora da ordem dos shows que assisti para ficar mais interessante, rs.
Este ano fizemos diferente, fomos a Rio das Ostras para o festival somente para assistir aos shows de sexta à noite (contenção de despesas de um casal que acabou de se mudar), especialmente para assistir ao Yellowjackets, pois sempre curti e acompanhei os trabalhos do excelente baterista Will Kennedy, um canhoto que toca como destro só com exceção da posição do ride. Adoro bateristas assim, pois os fraseados, concepção e performance saem da “concepção óbvia” de construção dos arranjos rítmicos.
A banda consta ainda com os maravilhosos músicos: Russell Ferrante (piano e teclados), Bob Mintzer (sax tenor e clarinete – um Deus vivo) e Jimmy Haslip (Contrabaixo – também canhoto).
O mais impressionante no show do Yellowjackets é a noção de “TIME”, bom senso de cada músico e o respeito ao companheiro de banda no palco e a execução sempre voltada para a música e não somente para o virtuosismo, isso tudo, fora os incríveis improvisos com um “repertório” vasto de cada integrante, as composições muito bem compostas e arranjadas, temas lindos de se ouvir e tocar.
Show anterior: Jane Monheit
Uma ótima cantora de jazz, com uma voz suave de alcances elásticos. A banda que a acompanhou foi de uma competência jazzística impecável e com o “sotaque” nato do jazz vintage. Sempre bom assistir/escutar músicos de jazz tradicionais, parece que limpa os ouvidos.
Sobre o festival de 2011
Primeiramente gostaria de agradecer e parabenizar ao Stênio e ao Big Joe Manfra (e todos os outros mais envolvidos na produção) pela coragem e empreendedorismo de viabilizar um festival deste porte e qualidade.
Também gostaria deixar aqui minhas considerações a título de melhoria contínua, conforme listo abaixo:
- Melhorar a estrutura das cadeiras que ficam perto do palco, pois como não tem um gradeado, fica um empurra empurra, cadeira apertando outra, gente em pé de gente sentada que chegou cedo, etc. Ou seja, organizar este setor;
- Colocar mais camarotes, com a opção do público conseguir pagar para usufruir os camarotes;
- Melhorar o setor de alimentação, pois fica um aperto só entre as mesas e o serviço de atendimento é precário, fora a sujeira que fica pelo chão;
- Por fim, gostaria de perguntar porquê o palco ficou menor, principalmente a linha de frente dele, pois por ter a frente menor, ficou muito ruim para as pessoas que estavam na platéia dos lados para ver o palco todo, e com isso ficou uma aglomeração desconfortável para assistir aos shows com uma visão do palco por inteiro.
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