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Alex Vieira http://www.myspace.com/alexvieiramusic

terça-feira, 19 de janeiro de 2010


Na última sexta-feira dia 15 de janeiro de 2010, fomos assistir no Vivo Rio o show da Rita Lee no show “Multishow Ao Vivo”. Resumindo, foi um show de “Rock Brasil” politicamente correto.

Gostaria de começar mais uma vez ratificando como o som do Vivo Rio é ruim, desta vez fomos de Camarote e o som estava baixo, sem definição (da bateria, baixo e guitarras). Qualidade esta do som que não foi diferente ano passado quando fui assistir a Joss Stone no Vivo Rio, onde daquela vez fui de pista, assim, podemos observar que não é a disposição do P.A., mas sim do projeto de som para os moldes da casa. Uma pena, pois o lugar é muito bem localizado, de fácil acesso, estacionamento organizado (mas caro: R$ 15,00 reias). Opsss....quase ia esquecendo, só mais um ponto em relação ao Vivo Rio: comprei os ingressos pela Internet e fui à tarde à bilheteria pegar os ingressos, quando ao chegar à bilheteria a atendente me informou que o “Sistema” estava fora do ar e sem previsão de volta. Vou tentar traduzir: “Fica aí em pé em plena sexta-feira à tarde, já que o senhor não tem nada mesmo o que fazer da vida e à disposição da falta de profissionalismo da equipe do Vivo Rio.”

Ok, mas vamos para o que mais interessa que foi o Show Rita Lee - Multishow Ao Vivo:

Referente ao show, muito bem produzido, repertório bem sortido, figurinos adequados para a banda e a proposta musical do show. Destaque para as perucas da Rita Lee “Imitando” Gal Costa e peruca com chifres juntamente com uma cobra no pescoço para cantar “Herva Venenosa”, mantendo a veia cômica que a artista sempre imprimiu em seus shows.

A dinâmica do show foi muito boa, bem como a produção. Os telões no fundo do palco foram uma atração a parte, modernosos e com a definição impecável das projeções. Parabéns!

A participação de um clone/cover do Michael Jackson (dublou tristemente e dançou pior ainda) foi a única coisa extremamente desnecessária no show, que segundo a Rita Lee, o incluiu no roteiro do show depois que viu o “CLONE” na platéia de seu show em Sampa. Tenebrosa a cena do “Michael Jackson” perdido naquele palco grande, sem saber para onde ir, parecia um cego em meio a um tiroteio.

Já assisti a diversos shows da Rita e uma coisa que me despertou curiosidade é o Beto Lee (filho dela e guitarrista da banda ao lado do pai Roberto de Carvalho) quase nunca solar no show da mãe. Afinal, no que se pode averiguar no my space do garoto, ele manda muito bem. Das duas uma, ele amarela no show da mãe (opção que duvido muito) ou o pai dele quer todos os solos para ele. Como se pode perceber, quem manda no palco, e talvez também nos ensaios, é o Roberto de Carvalho. Obs:deixa o garoto soltar o dedo Beto.

Os demais músicos da banda: Brenno Giuliano no baixo (competente e seguro), Edu Salvitti na bateria (bom baterista, só faltou mais precisão no instrumento e mais intimidade com o “Looping”.....seria falta de ensaio?), Allex Bessa nos teclados (músico correto no palco como deve ser um sideman), Débora Reis e Rita Kfouri nos vocais (boas cantoras de vozes muito boas.....Mas queria deixar uma pergunta: Porque precisam cantar toda a letra de todas as músicas? Não seriam somente Backs?!).

Enfim, um bom show correto para uma artista do rock nacional.

3 comentários:

Renata disse...

Este show ainda está sendo o melhor do ano até agora. Bjs.

Na Estrada... disse...

"As opiniões variam."

Na Estrada... disse...

Mas que bom que é assim.