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Alex Vieira http://www.myspace.com/alexvieiramusic

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Monange Dream Fashion Tour ‎- Rio de Janeiro 24 de abril de 2010



No sábado passado fomos ao Monange Dream Fashion Tour – na Fundição Progresso na Lapa, o propósito do evento é muito nobre e bacana, é um MIX de moda, modelos lindas (nem todas) desfilando, show de rock ao vivo com o Jota Quest e tudo isso gerando doações para entidades beneficentes. Isso tudo recheado de “celebridades” (adoro e odeio este termo que faz simples mortais parecerem imortais/Deuses) Ou seja, tudo para dar certo, e acho até que deu!

A roubada mesmo foi o “como” fomos e conseqüentemente ”onde/setor” ficamos “alojados” para assistir.

Inicialmente o evento venderia 1000 ingressos (pois os outros 4000 eram para convidados “ilustres” (também adoro e odeio este termo...rs), mas depois de 3 semanas sem informação de onde se podia comprar os ingressos e faltando uma semana para o evento (essas produções de eventos brasileiras são ótimas, não???), assistimos na TV o Rogério Flausino (vocalista do Jota Quest) avisando que seriam sorteados pela internet os 1000 ingressos para os mortais assistirem ao evento, mas para isso, seria preciso cadastrar-se no site e escrever uma frase que “enaltecesse” o Rio de Janeiro. Assim, a esposa – terapia coletiva – fez as honras de cadastrar-se e criar a tão enaltecida frase – e não é que a frase da esposa foi sorteada?! Aí começou a saga:

  • Passar na Lapa entre 10 da manhã e 18h para pegar o ingresso;
  • Estacionar o mais perto possível do evento (tarefa difícil sábado a noite na Lapa – Rio de Janeiro);
  • Procurar o portão de entrada dos “mortais” no evento, afinal não tinha nenhuma identificação nem pessoas orientando, só vi seguranças truculentos de terno e de cara fechada;
  • Entramos no evento (ufa, depois de adentrarmos numa das entradas dos Deuses e sermos obrigados a retornar);
  • Agora restava encontrar nosso “setor dos mortais” para assistirmos o evento, erramos mais uma vez por falta de sinalização;
  • Entramos no setor dos mortais, momento este que passamos a nos sentir num “galinheiro” empilhados nos poleiros em PÉ (isso mesmo que você leu “em PÉ”!!!!!), a sensação foi esta, pois estava tão lotado que todos ficavam se esbarrando e desviando a cabeça para esquerda e direita (pareciam até vários Stevie Wonders juntos dando cabeçadas) para procurar um vão entre as cabeças para ver o palco, mas OK, já estávamos ali e foi 0800 e o acordo era: vamos esperar começar, ver um pouco do evento e depois “PICAMOS A MULA!”.....e assim foi feito.



Sobre o desfile:

A Xuxa abriu o evento, muito bonita e com um vestido à altura, a mulher sabe mesmo abrir um evento destes. Modelos muito bonitas e com pouca roupa desfilando ao som ao vivo da banda Jota Quest, e numa empolgação por estarem ali desfilando que nunca vi.



Sobre o show:

O Jota Quest mais uma vez entretido num tipo de evento inovador como este, realmente os caras sabem conduzir e animar eventos assim. A todo o momento o Rogério Flausino e o Marco Túlio interagiam com as modelos desfilando/dançando e elas correspondendo sempre muito animadas.



O Jota apresentou o show da turnê do CD “La Plata” (este foi o segundo show desta turnê que assistimos), na realidade com poucas músicas deste disco e recheados de sucessos antigos. Um bom show, mas prefiro a época que faziam o show mais “Black/pop/music” com naipe de metais no palco, dando uma vida extra à apresentação.

Como sempre uma banda rock/pop nacional competente:

  • Músicos muito bons para o som proposto;
  • Banda com som moderno, sempre com muito cuidado com as timbragens, efeitos (sonoros e visuais) com uma parafernália moderna de equipamentos de primeira;
  • Vocalista com uma empatia ímpar e “total controle” do público;
  • Show recheado de hits, até sou partidário que eles deveriam arriscar mais ao vivo com músicas muito boas que há muito tempo não tocam, ex: a música “Oxigênio”;
  • E sendo justo, bato palma para o Rogério Flausino no quesito mandar o F. para a indústria do “o que importa é ficar bem na foto”, pois ele confessou ao microfone que estavam falando no in-near (fone de ouvido usado pelos músicos para escutarem o som da banda e também usado para alguém falar com eles) dele, para ele trocar a camisa “pois estava suada”, e ele respondeu no microfone: “Claro que está suada, aqui está calor para C.!!!!” Ou seja, que mundinho de Merda, o mais importante é o músico estar bonitinho para a foto e filmagem em detrimento da música e o “calor” da performance da banda?! Afinal é um show de rock! Como era bom os anos 70 e suas bandas verdadeiras.

Mesmo com todos esses tropeços, indico este evento pela proposta do evento e pela originalidade, vale a pena. Só aconselho a conseguirem uma pulseirinha dos “Deuses Imortais”.

Obs: quase esqueci, foi maldade colocarem o Ronaldinho (jogador do Corinthians) para subir no palco em pleno Rio de Janeiro às vésperas do jogo do Corinthians e Flamengo. Resumo da ópera: VAIA em cima de VAIA, acompanhada de berros de MENGO, MENGO, MENGO!!!!!




segunda-feira, 12 de abril de 2010

Victor Gaspar Trio no Bossa e Blues Bar - 17 de abril de 2010

Boa dia a todos,


Este show foi especial num daqueles “dias bons de se tocar”. Mais um show com o Victor Gaspar Trio, e desta vez o primeiro fora da cidade do Rio de Janeiro em 2010.


A casa:


O Bossa e Blues Bar em Rio das Ostras foi inaugurado somente há quatro meses, é um daqueles lugares temáticos, cheios de fotos, desenhos e objetos enaltecendo o Rock/Blues e a Música Brasileira, com boa música ambiente e com o Dono apaixonado por Rock e Blues, sem deixar de abrir espaço para outros gêneros musicais (as quintas na casa sempre rola Roda de Samba) e sextas (Rock) e sábados (Blues).


O som da casa só amplifica a voz no P.A., os demais instrumentos soam do amplificador mesmo e a bateria de seu som acústico, mas como a casa não é grande (capacidade 200 pessoas), o som rola bem.


A hospitalidade foi ótima (muito obrigado ao Renato e Mila, pessoas ótimas), o contratante fornece pousada com café da manhã, jantar no Bar, sem falar do cooler no camarim recheado (rs). A parte comercial, não abrirei aqui por razões de ética e profissionalismo, mas adianto que foi um acordo justo, dentro da realidade e bom para as duas partes, muito melhor que a maioria dos contratantes deste porte. Parabéns e longevidade para o Bossa e Blues Bar. Esperamos voltar para tocar lá.



O show:


Fizemos um show de duas horas (com dois sets de uma hora), formato este solicitado pelo contratante. Mas na hora acabamos retirando 4 músicas do repertório. Não devíamos fazer um show tão grande e nem em dois sets, a dinâmica da casa não suporta, acabou ficando tarde e o público cansa.


Foi a melhor performance nossa este ano em shows, tocamos à vontade e com muito gosto de estarmos ali e o entrosamento nas músicas fluiu muito bem, afinal o local é muito agradável com todo o clima rock and roll, sem falar na vista, pois fica de frente para a praia de Costa Azul e tem muitas janelas, assim a sensação de amplitude está sempre presente, um astral muito bom. (ou seria uma “Vibe” muito boa? Já dizia Mimi...ha há há)


Pontos que poderiam ser melhorados:

  • Fazer um show de somente um set e de uma hora e meia;
  • Ter mais caixas de retorno, para que pudesse equalizar melhor o som e poder tocar mais baixo, o som ficou muito alto do meio para o final do show, pois como disse, só a voz estava no P.A. e com isso os instrumentos do palco tinham que estar alto para equalizar com a voz;
  • O local merecia umas cortinas nas janelas de vidro – tem muita “parede” de vidro no bar, isso ajudaria a conter o som, melhorar a acústica e timbrar melhor o som da casa.

Bem, é isso, até o próximo!


Visitem nosso myspace e curtam as fotos, vídeos e áudio: www.myspace.com/victorgaspartrio


sexta-feira, 9 de abril de 2010

Ritchie no Teatro Rival


Esqueci de postar que fui ao show do Ritchie no Teatro Rival, bom show, me limitarei a este comentário, de resto leiam no Blog: Terapia Coletiva, pois a dona deste blog é que me chamou para ir neste show, assim deixo a cargo dela comentar o show.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Shows: Victor Gaspar Trio e Gallo Absurdo


O último dia 31 de março foi um daqueles dias especiais da vida da gente. Neste dia em especial foi por causa de: fazer show com amigos, música boa, numa casa boa, som bom, luz boa e público muito bom (cheio e participativo)...para ter sido perfeito só faltou um detalhe...mas OK, foi compreendido.


A noite foi com os shows do Victor Gaspar Trio e a banda Gallo Absurdo na casa Rio Rock e Blues Club na Lapa.


O Gallo tocou primeiro com seu rock instrumental muito bem trabalhado como se deve ser, abusando do bom gosto, dinâmica, temas muito bem “desenhados” e a pegada do bom rock moderno. A banda é formada por: Lula (guitarra), João (bateria e mestre de cerimônias), Luiz (piano e teclado) e Claudio (contrabaixo).


Gallo Absurdo no palco

Em seguida entramos no palco com o novo show do Victor Gaspar Trio, show este que depois de diversos testes, substituição de músicas, mudanças de arranjos de outras, e assim, chegamos ao formato final deste novo show que nos prontificamos a montar. Mas claro, provavelmente ainda faremos alguma modificação...rs.


Victor Gaspar Trio e Victor Gaspar Filho

Este show foi especial, pois tocar com amigos de 20 anos (tocando há mais de 10 anos juntos), crescendo musicalmente e a amizade cada vez mais cristalizada e forte na construção de um show em que a música é o mais importante, com a liberdade de criação e grande parceria entre nós três.


O novo show tem como base o rock, blues e folk, com músicas próprias do trio e algumas releituras de músicas de artistas que os três cresceram escutando dentro deste estilo musical. Como sempre o Victor “abusa”do Slide Guitar (em um terço das músicas do show) e a troca de “idéias” no palco está sempre livre com a interação de cada um do Power trio ao vivo, característica essa primordial para um bom show de um trio de rock/blues. Tivemos como de praxe, a participação especial do Victor Gaspar filho com sua “guitarra esfomeada”.


Victor Gaspar Trio e Gallo Absurdo

Finalizo este post agradecendo ao Marcelo Reis (proprietário do Rio Rock e Blues Club), ao Gallo Absurdo, ao nossos Roadies (Hernandes e Bruno), a toda equipe técnica da casa e a todos presentes.