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quinta-feira, 14 de julho de 2011

Yellowjackets – Festival Rio das Ostras Jazz e Blues 2011



De volta às resenhas......


Estou atrasado diante dos diversos shows que assisti neste hiato nas postagens por aqui, sendo assim postarei fora da ordem dos shows que assisti para ficar mais interessante, rs.


Este ano fizemos diferente, fomos a Rio das Ostras para o festival somente para assistir aos shows de sexta à noite (contenção de despesas de um casal que acabou de se mudar), especialmente para assistir ao Yellowjackets, pois sempre curti e acompanhei os trabalhos do excelente baterista Will Kennedy, um canhoto que toca como destro só com exceção da posição do ride. Adoro bateristas assim, pois os fraseados, concepção e performance saem da “concepção óbvia” de construção dos arranjos rítmicos.



A banda consta ainda com os maravilhosos músicos: Russell Ferrante (piano e teclados), Bob Mintzer (sax tenor e clarinete – um Deus vivo) e Jimmy Haslip (Contrabaixo – também canhoto).


O mais impressionante no show do Yellowjackets é a noção de “TIME”, bom senso de cada músico e o respeito ao companheiro de banda no palco e a execução sempre voltada para a música e não somente para o virtuosismo, isso tudo, fora os incríveis improvisos com um “repertório” vasto de cada integrante, as composições muito bem compostas e arranjadas, temas lindos de se ouvir e tocar.


Show anterior: Jane Monheit



Uma ótima cantora de jazz, com uma voz suave de alcances elásticos. A banda que a acompanhou foi de uma competência jazzística impecável e com o “sotaque” nato do jazz vintage. Sempre bom assistir/escutar músicos de jazz tradicionais, parece que limpa os ouvidos.


Sobre o festival de 2011


Primeiramente gostaria de agradecer e parabenizar ao Stênio e ao Big Joe Manfra (e todos os outros mais envolvidos na produção) pela coragem e empreendedorismo de viabilizar um festival deste porte e qualidade.


Também gostaria deixar aqui minhas considerações a título de melhoria contínua, conforme listo abaixo:


  • Melhorar a estrutura das cadeiras que ficam perto do palco, pois como não tem um gradeado, fica um empurra empurra, cadeira apertando outra, gente em pé de gente sentada que chegou cedo, etc. Ou seja, organizar este setor;

  • Colocar mais camarotes, com a opção do público conseguir pagar para usufruir os camarotes;

  • Melhorar o setor de alimentação, pois fica um aperto só entre as mesas e o serviço de atendimento é precário, fora a sujeira que fica pelo chão;

  • Por fim, gostaria de perguntar porquê o palco ficou menor, principalmente a linha de frente dele, pois por ter a frente menor, ficou muito ruim para as pessoas que estavam na platéia dos lados para ver o palco todo, e com isso ficou uma aglomeração desconfortável para assistir aos shows com uma visão do palco por inteiro.



quarta-feira, 6 de julho de 2011

Entressafra

Boa noite minha "legião de leitores",

Passei aqui para informar que não abandonei o Blog!

Assisti muitos shows desde a última vez que escrevi aqui, escreverei sobre eles em breve.

Estou no final de uma fase de ler muito e preguiça de escrever, mas essa fase logo acabará...


Obrigado pela compreensão.

terça-feira, 17 de maio de 2011

MOTLEY CRUE NO BRASIL


Para os felizardos que poderão ir esta noite ao Show do Motley Crue em São Paulo:

Realização: TIME FOR FUN

Local: Credicard Hall - Av. das Nações Unidas, 17.981 - Santo Amaro – SP

Central de Vendas Tickets For Fun: 4003-5588

Apresentação:Terça-feira, 17 de maio de 2011

Horário show: 21h30

Duração do show: aproximadamente 1h30

Classificação etária: Não será permitida a entrada de menores de 14 anos; 14 e 15 anos: permitida a entrada acompanhado dos pais ou responsáveis legais; a partir de 16 anos: desacompanhados

Capacidade: 6.938 pessoas

Abertura da casa: 1h30 antes do espetáculo.

PISTA R$ 170,00 (NORMAL) R$ 85,00 (½ ENTRADA)
PISTA PREMIUM R$ 320,00 (NORMAL) R$ 160,00 (½ ENTRADA)
CAMAROTES SETOR I R$ 350,00 (NORMAL) R$ 175,00 (½ ENTRADA)
CAMAROTES SETOR II R$ 300,00 (NORMAL) R$ 150,00 (½ ENTRADA)
PLATÉIA SUPERIOR I R$ 120,00 (NORMAL) R$ 60,00 (½ ENTRADA)
PLATÉIA SUPERIOR II R$ 100,00 (NORMAL) R$ 50,00 (½ ENTRADA)
PLATÉIA SUPERIOR SETOR III R$90,00 (NORMAL) R$ 45,00 (½ ENTRADA)

O set list que consistiu o show de Santiago no Chile:

1 – Wild Side
2 – Saints of Los Angeles
3 – Live Wire
4 – Shout At the Devil
5 – Same Ol’ Situation «S.O.S.»
6 – Primal Scream
7 – Home Sweet Home
8 – Mick Mars Solo
9 - Dr. Feelgood
10 – Too Young To Fall In Love
11 – Too Fast For Love
12 – Smokin’ In The Boys Room «Cover do Brownsville Station»
13 - Girls Girls Girls
14 – Kickstart My Heart

Bis:
15 – Looks That Kill

sexta-feira, 15 de abril de 2011

IRON MAIDEN – The Final Frontier Tour World Tour 2011 – HSBC ARENA – RIO DE JANEIRO – 27/03/2011, ou seria 28/03/2011?

Foi uma saga assistir ao show do Maiden desta Tour, pois como todos já sabem o show inicialmente previsto para o domingo dia 27/03/2011, foi adiado para o dia seguinte, segunda-feira dia 28/03/2011. Devido – em minha opinião – pela péssima organização da empresa responsável pelo show! Pois assim que cheguei ao local do evento e me sentei no meu lugar (cadeira nível 1), local este que ficava na mesma linha da pista VIP, mas mais alto e à diagonal esquerda do palco, assim eu poderia ver a pista VIP inteira de lado, e conseqüentemente ter o ângulo de visão que podia ver a parte interna do alambrado que dividia a pista comum da VIP, e no que me surpreendeu ver seguranças ainda prendendo uma peça na outra do alambrado e também percebi que estavam fazendo o mesmo no alambrado que dividia a pista VIP do palco, ou seja, de última hora, até comentei com amigos a falta de organização. Também percebi poucos seguranças, para o evento em questão.




















Não deu outra, assim que o Maiden entrou executando a primeira música, o Bruce (vocalista) não chegou a cantar uma estrofe inteira, parou de cantar e ficou assistindo o “educado” público da pista VIP quebrar metade do alambrado que dividia a pista VIP do palco, a banda continuou a tocar até o Bruce sinalizar para a banda parar. Depois disso, Bruce avisou que a banda iria interromper o show até a organização consertar o alambrado, e a banda voltaria em 15 minutos.


Vejam abaixo o remendo absurdo do alambrado que a organização fez:




Dessa forma, com um remendo MARAVILHOSO e de QUALIDADE INDISCUTÍVEL desse, Bruce retornou ao palco 40 minutos após a paralisação do show, sentou no palco e encarou o público cara a cara para informar que o show seria adiado para o dia seguinte no mesmo horário, devido à organização não ter conseguido consertar o alambrado a contento da produção da banda e que a segurança das pessoas e da banda sempre seria prioridade. O público reagiu de duas formas: protestos e quebradeira e aplausos para a atitude do Bruce. Minha opinião: Achei certíssima atitude da banda, pois nesse país tudo é feito “nas coxas”, e aí quando se faz contrato com ingleses, estes não aceitam tal comportamento e exigem o que está no contrato. Se fosse um show de qualquer banda nacional o show teria acontecido nas condições inadequadas. Entendo que muitos não puderam retornar no dia seguinte para assistir ao show, mas isso é uma coisa que os responsáveis pelo show terão que responder por isso. Esse comportamento do BRASILEIRO de fazer tudo “a Bangu” tem que parar, pois o Brasil atravessa uma fase de muita exposição para o mundo, a exemplo da Copa do Mundo e Olimpíada que acontecerão aqui, e infelizmente estamos muito longe do ideal para sediar eventos de primeira qualidade, e exemplos desse despreparo não faltam.


Show de abertura (que na realidade aconteceu no domingo) coma banda Shadowside foi muito boa, banda competente no som que se propõe e vocalista feminina com voz e performance de primeira, só pecou nas falas entre uma música e outra. Não entendo a necessidade de ficar anunciando o nome da música todas às vezes antes de tocar e soou falso as falas de “amor ao Rio de Janeiro”, os músicos muito bons cada um em seus instrumentos. Fica minha crítica a falta de definição do som, principalmente em relação ao baixista, mas não posso precisar se foi o músico ou o técnico de som.


A banda que conta com Dani Nolden nos vocais, Fabio Buitvidas (bateria), Raphael Mattos (Guitarra) e Ricardo Piccoli (Baixo) estavam divulgando o álbum “Dare To A Dream”.


Set list Shadowsade:

1. Gag Order (Inner Monster Out)

2. In the Night (Dare to Dream)

3. Red Storm (Theatre of Shadows)

4. My Disrupted Reality (Inner Monster Out)

5. I'm Your Mind (Inner Monster Out)

6. Highlight (Theatre of Shadows)


Show do Iron Maiden



A banda como sempre trouxe um show impecavelmente executado por cada um dos integrantes. Impressionante a vitalidade de cada um da banda, depois de tanto tempo os caras não param no palco, correm, dançam, pulam como se tivessem 20 e poucos anos de idade. Para esta tour a banda trouxe muito mais equipamento de efeitos especiais que da última vez que veio, também trouxeram quase todo o cenário do palco, e o ponto alto foi que trouxeram para os shows do Rio de Janeiro e São Paulo o BIG EDDIE, quando ele apareceu o público foi à loucura gritando e aplaudindo, fora o Eddie “alienígena” andando pelo palco e tocando sua própria guitarra. Como sempre o Maiden inovando em seus shows com os aparatos técnicos e de cenografia.


Curti muito este show, pois foi o primeiro que assisto da banda de uma tour de um CD de estúdio, é muito bom ver a banda executando material inédito ao vivo, tocaram 5 músicas do disco novo. Ainda mais com uma introdução do show com um vídeo muito bacana com um áudio poderoso de fundo.


Quanto à execução dos músicos é fabuloso, o bom gosto de cada integrante, o respeito de cada um pelo som do outro, a sinergia de cada um no palco e principalmente como as três guitarras se respeitam e se complementam no palco. O Maiden provou que se pode fazer um som melhor com esta formação atual com sexteto do que a formação clássica de quinteto do Live after death. Detalhes que só se ouvia nos discos de estúdio nas músicas, agora estão podendo ser reproduzidos no palco com as três guitarras.


Sobre a melhor “cozinha” do heavy metal, o que se pode mais falar desse duo preciso, encorpado, veloz e criativo que são os senhores Harris e McBrain? Steve comanda a banda com seu Fender com uma maestria como ninguém e acompanhado pela loucura motora do Nicko Macbrain, que parece que a cada dia está melhor no seu instrumento, impressionante a leveza e soltura na execução de seu Kit enorme, inclusive estava assistindo ao show de um ângulo e de perto que dava para ver a mão esquerda na caixa e foi nítida a percepção do uso da técnica Moeller, acompanho sua carreia desde eu entrou para o Maiden e é impressionante sua melhora como músico.


Quanto ao Bruce, esse cara é ligado em 220 v com certeza, canta, pula, berra, tem o público em suas mãos durante todo o show não deixando a platéia se cansar e com todo o respeito, o cara tem coragem de encarar o público inteiro a sua frente com as luzes brancas acesas, sentado na frente do palco, e dizer que o show está adiado e que é para todos voltarem no dia seguinte no mesmo horário e a grande maioria aplaudi-lo, é de se admirar tal comportamento. E fora isso tudo o louco ainda pilota o avião da turnê. Com certeza um exemplo de vida!


Findo este post fazendo um apelo aos organizadores do evento e ao público, aos primeiros, por favor, sejam mais profissionais e respeitem o artista e o público, o Brasil já está no cenário internacional de eventos e com isso precisa de empresas de entretenimento de primeira linha.


Quanto ao público, pelo amor de Deus, sejam mais educados, pois me respondam, Para que correria e quebrar a divisória da pista VIP? Esse é o público VIP?! Afinal num local como o HSBC Arena que de qualquer lugar se assiste muito bem o show!


Abaixo o set list e em breve postarei sobre o rei do Metal: OZZY.


O set list:



  1. Satellite 15... The Final Frontier

  2. El Dorado

  3. 2 Minutes to Midnight

  4. The Talisman

  5. Coming Home

  6. Dance of Death

  7. The Trooper

  8. The Wicker Man

  9. Blood Brothers

  10. When the Wild Wind Blows

  11. The Evil That Men Do

  12. Fear of the Dark

  13. Iron Maiden


Bis:



  1. The Number of the Beast

  2. Hallowed Be Thy Name

  3. Running Free

FOTOS: Site www.ironmaidenbrasil.com

domingo, 10 de abril de 2011

U2 em Sampa - Sábado dia 9 de abril de 2011

Gente, boa noite,

Acabamos de pousar de volta de São Paulo/Rio de Janeiro, depois de uma Big turbulência, pois fomos passar o fim de semana em Sampa, com o principal motivo de ir ao show do U2.


Decolamos sexta dia 8 de abril – GIG-GRU – em Guarulhos fomos para o Jardins para o Hotel Fórmula 1 (economizando após 4 meses de reforma do apt novo) pela Viação Pássaro Marrom (muito bom: pontual, preço justo, confortável, atendimento de primeira e muito educados/prestativos).


Na noite de sexta-feira fomos ao restaurante Veridiana no Jardins, simplesmente perfeito.


No sábado pela manhã fomos tomar café no Julice Bolangeri e dar uma passada para ver algumas peças na Feira da Praça Benedito Calixto, tive que segurar a onda para não comprar a discografia que faltava para minha coleção de CDS da Banda Gov’t Mule.


Às 18h o nosso taxista oficial de Sampa (Sr. Flávio...um ótimo profissional e uma pessoa ótima, quem for a SP e quiser um taxista, me liga que passo o contato dele) nos pegou no hotel para o show do U2 no Morumbi.

Público lotando o Morumbi

O SHOW


Contagem regressiva para o início do show

Logo ao entrar no estádio (fomos de pista comum) já nos deparamos com o monumental palco (ou seria uma nave espacial?) do U2, é de espantar a grandiosidade.

Primeira visão do palco ao entrar no estádio

Às 20h em ponto a banda de abertura MUSE (power trio – guitarra/voz, baixo e bateria – mas com pré-gravação de teclados e vozes por trás absurdamente sobreposta ao som executado) entrou no palco para fazer 40 min de show. Pergunta: Que calça rosa foi essa?!?!?!

MUSE - Foto O Globo

Gostei do som da banda, mas achei muito sobreposição de sons e efeitos a todo o momento em todas as suas músicas....cansa. O Bono, posteriormente, até os comparou a trios consagrados como o CREAM (trio do lendário guitarrista Eric Clapton) e Jimi Hendrix Experience....desculpe-me Bono, mas os trios citados estão anos luz a frente do MUSE, este precisa comer muita feijoada para chegar perto! Mas os músicos são bons em seus instrumentos, teve até um momento que o guitarrista puxou o riff secundário de BACK IN BLACK do AC/DC. Um bom show, deram seu recado!

Em seguida depois de uma chuva na cabeça do público, o U2 entrou no palco, e aí sim , todos os recursos de tecnologia do palco “aranha” foi executado no decorrer do show, nem tentarei descrever, pois em palavras não será possível! Só digo: assistam, é uma coisa imperdível!
Entrada da banda sendo transmitida no telão

Foi meu primeiro show do U2, as canções, as inovações que a banda sempre imprimiram em seus shows, a performance da banda como um todo e de cada integrante em seu instrumento são o que se tem de melhor no mundo para o som que a banda se propõe . Resenha do show, sugiro ler no no WHIPLASH. Mas citarei aqui a maneira como esse show me tocou.

O Bono é um artista de muito carisma e me pareceu ser muito verdadeiro e engajado no que diz, defende e luta por! Assistindo o show senti na pele literalmente a energia que a banda passa junto com o público, me emocionei em três partes do show. Sugiro não deixarem passar a vida sem assistir a um show do U2.

Impecável também são os mínimos detalhes da produção, da execução das luzes, técnica de som perfeitos, efeitos especiais, telão-palco, pontes giratórias, casaco com laser, microfone/trapézio pendurado, canhões de luzes que iluminam as nuvens no céu, “tudo isso e mais um pouco” num palco 360 graus literalmente.

O telão expandido para baixo como holofotes

No dia seguinte fechamos o fim de semana em Sampa com chave de ouro tomando um café da manhã chique (He He He) na rua Oscar Freire no Santo Grão, nos Jardins.


Times up....GRU-GIG, Lilica – Nikity City. Ufa…….


Em breve volto para escrever sobre os shows do Iron Maiden e do Ozzy Osborne.


Set list:


1 - “Even better than the real thing”
2 - “I will follow”
3 - “Get on your boots”
4 - “Magnificent”
5 - “Mysterious ways”
6 - “Elevation”
7 - “Until the end of the world”
8 - “I still haven't found what I'm looking for”
9 - “Stuck in a moment you can't get out of” (acústico)
10 - “Beautiful day”
11 - “In a little while”
12 - “Miss Sarajevo”
13 - “City of blinding lights”
14 - “Vertigo”
15 - “I'll go crazy if I don't go crazy tonight”
16 - “Sunday bloody Sunday”
17 - “Scarlet”
18 - “Walk on”

Bis 1:
19 - “One”
20 - “Where the streets have no name”

Bis 2:
21 - “Hold me, thrill me, kiss me, kill me”
22 - “With or without you”
23 - “Moment of surrender”


quarta-feira, 23 de março de 2011

Cinco discos para conhecer: Eric Singer


Ótima reportagem postada no BLOG: http://vansucks.blogspot.com/2011/01/cinco-discos-para-conhecer-eric-singer.html

Após homenagearmos vocalistas e guitarristas, vamos colocar o holofote em um dos grandes representantes dos espancadores de peles. Com vocês, Eric Doyle Mensinger, o homem que após muitos anos de uma carreira bem sucedida, recebeu genes felinos.


Black Sabbath – Seventh Star [1986]

Emprestado da banda de Lita Ford – e nunca devolvido – Eric Singer manda ver em sua primeira grande aparição junto a um monstro do Rock. Seventh Star, que era para ser um álbum solo de Tony Iommi inicialmente, traz uma diversidade não vista antes nos trabalhos do Black Sabbath. Baladas como a fantástica “No Stranger to Love”, um Blues dilacerante em “Heart Like a Wheel”, a pancada certeira em “In For the Kill” e a cadenciada faixa-título são alguns dos destaques.

Eric deixa sua marca na excelente “Turn to Stone”, uma das melhores composições de Iommi nos ‘anos decadentes’, com uma intro de bateria fenomenal. Embora tenha passado meio despercebido à época, Seventh Star foi aprovado pelas gerações de fãs posteriores. Com justiça, pois trata-se de um grande disco. Talvez muito diversificado para aquilo que as pessoas associavam ao nome Black Sabbath. Mas nada que o tempo não se encarregasse de justificar. E apesar de todos os problemas pessoais, Glenn Hughes ainda conseguia emocionar.

Glenn Hughes (vocals)
Tony Iommi (guitars)
Dave Spitz (bass)
Eric Singer (drums)
Geoff Nicholls (keyboards)

01. In For The Kill
02. No Stranger To Love
03. Turn To Stone
04. Sphinx (The Guardian)
05. Seventh Star
06. Danger Zone
07. Heart Like A Wheel
08. Angry Heart
09. In Memory...


Badlands – Badlands [1989]

Poucas vezes um line-up com tantos talentos foi reunido sob o mesmo nome. Juntando várias estrelas ascendentes do Rock, o Badlands acabou prejudicado por más escolhas em sua curta carreira. O próprio Eric Singer relata que tudo que poderia dar errado com a banda, deu. Mesmo assim, não dá para deixar a discografia do grupo passar batida. Especialmente o primeiro álbum, verdadeira aula de Hard Rock. Unindo peso e melodia com perfeição, agregando saudável veia setentista nas composições, o disco é um verdadeiro arraso.

O hit acabou sendo “Dreams in the Dark”, que ganhou seu videoclipe, assim como “Winter’s Call”. Mas a repercussão foi insuficiente para transformar o Badlands em um fenômeno de popularidade na cena. O excesso de atritos – quase sempre envolvendo Ray Gillen e Jake E. Lee, com direito a acusações publicas – fez com que Eric abandonasse o barco na seqüência, sendo substituído por Jeff Martin. Ainda bem que deu tempo de registrar esse fantástico trabalho, presença obrigatória na prateleira dos admiradores do estilo.

Ray Gillen (vocals)
Jake E. Lee (guitars, keyboards)
Greg Chaisson (bass)
Eric Singer (drums)

01. High Wire
02. Dreams in the Dark
03. Jade's Song
04. Winter's Call
05. Dancing on the Edge
06. Streets Cry Freedom
07. Hard River
08. Rumblin' Train
09. Devil's Stomp
10. Seasons
11. Ball and Chain


KISS – Revenge [1992]

Substituir um grande baterista como Eric Carr já seria tarefa difícil. Fica ainda pior quando esse acabava de falecer. Mas Singer encarou a parada e seu deu bem, pois entrou no KISS justamente quando eles lançaram um dos melhores trabalhos da carreira. Produzido por Bob Ezrin, Revenge resgata o peso e a imagem agressiva da banda, por muitas vezes escondida nos anos 1980, graças ao excesso de maquiagens – tanto nos membros quanto na própria música.

Voltando as atenções ao Hard Rock simples e direto, o disco conquistou os fanáticos desde seu lançamento. Muitos que havia abandonado o grupo na fase mais ‘alegre’, tiveram sua fé restaurada. E um Eric se mostrou digno de substituir o outro, que foi homenageado na última faixa do play. Impossível citar um destaque. Trata-se de um álbum para ser ouvido do início ao fim. Aliás, vale até repetir a dose logo na seqüência. Aprecie sem moderação!

Paul Stanley (vocals, guitars)
Gene Simmons (vocals, bass)
Bruce Kulick (guitars)
Eric Singer (drums)

01. Unholy
02. Take It Off
03. Tough Love
04. Spit
05. God Gave Rock N' Roll To You II
06. Domino
07. Heart Of Chrome
08. Thou Shalt Not
09. Every Time I Look At You
10. Paralyzed
11. I Just Wanna
12. Carr Jam 1981

Alice Cooper – The Eyes of Alice Cooper [2003]

Após algumas experimentações, Vincent Furnier decidiu que era hora de retornar ao Hard/Rock and Roll básico. E a volta não podia ser mais triunfal, já que The Eyes of... é um grande disco, resgatando a sonoridade clássica do Alice Cooper Group. Ao contrário de muitos dos álbuns recentes, Alice decidiu manter a ótima banda que tocava com ele ao vivo à época. Normalmente os produtores escolhiam os músicos de acordo com o que consideravam ideal para a ocasião.

Entre tantos grandes sons, é impossível deixar de destacar “Detroit City”. A música lembra a cena em que Alice se desenvolveu. Wayne Kramer participa, tocando sua guitarra na canção, que cita o seu MC5. Outros homenageados na faixa são David Bowie (citado como seu alter-ego, Ziggy Stardust), Ted Nugent, Iggy Pop, Bob Seger & The Silver Bullet Band e Kid Rock, entre outros. Apenas uma pérola em um verdadeiro colar musical, que merece ser apreciado em sua íntegra.

Alice Cooper (vocals)
Ryan Roxie (guitars)
Eric Dover (guitars)
Chuck Garric (bass)
Eric Singer (drums)

01, What Do You Want From Me?
02. Between High School & Old School
03. Man Of The Year
04. Novocaine
05. Bye Bye, Baby
06. Be With You Awhile
07. Detroit City
08. Spirits Rebellious
09. This House Is Haunted
10. Love Should Never Feel Like This
11. The Song That Didn't Rhyme
12. I'm So Angry
13. Backyard Brawl


KISS – Sonic Boom [2009]

A estréia de Eric Singer como Catman em estúdio não poderia ter sido mais positiva. Promovendo uma mistura do melhor que fez em cada fase nas décadas anteriores, Sonic Boom é um deleite para os KISSmaníacos. Chega a fazer o fã pensar o que estavam pensando Gene Simmons e Paul Stanley (que também atuou como produtor) quando optaram por ficar mais de uma década sem gravar. Aliás, os próprios devem ter se indagado, já que prometem álbum novo ainda para esse ano. O bom senso roqueiro agradece.

Como nosso assunto principal nessa matéria é Singer, o drummer, não dá para deixar de destacar “All For the Glory”, onde Eric assume os vocais com muita competência. Uma pena que não foi executada ao vivo, pois conta com uma melodia e pegada soberbas. As outras dez músicas mantêm o mesmo nível de qualidade, mostrando que, negócios bizarros à parte, o KISS não esqueceu como se faz aquilo que os transformou em lendas. Um verdadeiro presente para o exército particular de fãs, que estão entre os mais fiéis do mundo.

Paul Stanley (vocals, guitars)
Gene Simmons (vocals, bass)
Tommy Thayer (guitars, vocals)
Eric Singer (drums, vocals)

01. Modern Day Delilah
02. Russian Roulette
03. Never Enough
04. Yes I Know (Nobody's Perfect)
05. Stand
06. Hot And Cold
07. All For The Glory
08. Danger Us
09. I'm An Animal
10. When Lightning Strikes
11. Say Yeah

quinta-feira, 17 de março de 2011

IRON MAIDEN - TOUR BRASIL 2011



O IRON MAIDEN levanta vôo novamente e está de volta ao Brasil para 6 shows em março, abaixo encaminho informações sobre o show do Rio de Janeiro, maiores informações dos outros locais entrem no link abaixo, origem destas informações:

http://www.midiorama.com.br/works/news/414/iron-maiden-the-final-frontier-world-tour/

Evenpro e Mondo Entretenimento anunciam a chegada do IRON MAIDEN este mês ao Brasil para uma série de seis shows da turnê mundial The Final Frontier World Tour. A lendária banda irá viajar mais uma vez para o Rio de Janeiro, onde se apresentam na HSBC Arena (Barra da Tijuca), no dia 27 de março de 2011;

O cantor Bruce Dickinson comenta: “É sempre ótimo voltar à America Latina onde nossos fãs estão entre os mais apaixonados do planeta! Os fãs brasileiros são um exemplo perfeito dessa paixão e sempre sentimos uma enorme responsabilidade ao tocar ao vivo no Brasil, porque temos a obrigação de dar o nosso melhor, merecer a lealdade de todos esses fãs. É especialmente excitante nesta turnê – graças ao nosso “tapete mágico” ED Force One - a possibilidade de estar em lugares onde nunca estivemos. Estamos muito ansiosos por tocar em Belém pela primeira vez, queremos ver se os fãs são tão especiais como os do resto do Brasil. E, claro, será extremamente excitante se apresentar no Estádio do Morumbi em S.Paulo, em uma noite que promete ser muito especial! Para essa nova turnê, nós temos um palco completamente novo, como muitas novidades e um set list que trará musicas de nosso último álbum, The Final Frontier, além de músicas familiares de outros álbuns que temos certeza que os fãs querem ouvir e…. claro, um novo e espetacular Eddie!”

Ed Force One: 66 dias ao redor do mundo, de Moscou a Tampa

Assim como aconteceu em sua última turnê mundial “Somewhere Back In Time World Tour” em 2008/2009, o IRON MAIDEN mais uma vez estará viajando pelo mundo em seu Boeing 757, o Ed Force One, totalmente redecorado e customizado para a nova turnê, que estará transportando a banda, sua equipe e mais de 10 toneladas em mais de 50.000 milhas ao redor do planeta. E, claro, pilotado por ninguém menos que o próprio Bruce Dickinson. Esta nova etapa da turnê, que começa pela Rússia, visitará 26 cidades em 13 países através de 5 continentes, para realizar 29 shows. O Ed Force One irá aterrisar em Tampa, Flórida, para o último show desta perna, exatos 66 dias depois do início em Moscou, dia 11 de fevereiro.

A atual turnê se baseia no último disco de estúdio da banda, ‘The Final Frontier’, lançado em agosto pela EMI Records (UME nos EUA) e que se tornou um dos mais bem sucedidos trabalhos da banda, alcançando o primeiro lugar em vendas em 28 países. Aqui no Brasil, foi o álbum mais vendido na Saraiva, Livraria Cultura e FNAC durante as duas primeiras semanas do lançamento.

Os ingressos para as apresentações no Brasil já estão à venda nas seis cidades onde eles se apresentarão.

Rio de Janeiro

Data: 27 de março de 2011 (domingo)
Horário do show: 20h30
Abertura dos portões: 18h30

Local: HSBC Arena
Av. Embaixador Abelardo Bueno, 3401 – Barra da Tijuca

Descontos: 50% de desconto para estudantes, aposentados, professores da rede pública estadual, menores de 21 e maiores de 60 anos.

Outros: 20% para clientes HSBC

Abertura de venda: 02 de dezembro

Classificação etária: 16 anos
Menores de 16 anos acompanhados dos pais ou responsável

Preço: 1º LOTE

  • Pista Premier – R$ 400,00
  • Pista – R$ 210,00
  • Cadeira Nivel 1 – R$ 250,00
  • Cadeira Nivel 3 – R$ 120,00
  • Camarotes – R$ 400,00

Informações de Bilheteria:

HSBC ARENA: Av. Embaixador Abelardo Bueno 3401- Barra da Tijuca – Rio de Janeiro – RJ
Horário de Funcionamento: das 10h00 às 18h00 todos os dias
Forma de pagamento: Dinheiro, Visa, Master, Redecard Maestro e Visaelectron

Pontos de venda*

Modern Sound - Rua Barata Ribeiro, 502 Lojas D2, D4 e D6 Copacabana
Horário de atendimento: de segunda a sexta– das 9h30 às 20h, sábados das 9h30 às 19h. Aos Domingos: fechado.
Forma de pagamento: Dinheiro, Visa, Mastercard, Redecard Maestro e Visaelectron

Call Center** 4003 1527
Custo de ligação local.

Site** www.livepass.com.br

* Acrescidos de taxa de conveniência de 17% (dezessete por cento) sobre o valor de face do ingresso

* * Os ingressos adquiridos pelo site e call center também serão acrescidas de taxa de retirada ou entrega calculada conforme CEP selecionado.